A CENA QUE ENRICO VIA de sua janela o despertou de vez de seu transe misturado com sono.
— O que será que está acontecendo dessa vez? – Disse para si mesmo tentando acertar seus pensamentos com os fatos – afinal das contas, Enrico estava tão acostumado a acordar ao meio-dia que acordar às seis da manhã era uma novidade, para não dizer um gigante terrível para Enrico.
Nesse instante o telefone toca, trazendo os pensamentos de Enrico a realidade – o acordando de vez.
Enrico tirou o telefone do gancho e atendeu.
— Alô – disse ele.
Seu sogro estava completamente alterado do outro lado da linha.
— Você viu as notícias, seu imprestável? O mundo está um caos, minha filha está aí? Preciso me certificar que está tudo bem com ela.
A felicidade de Enrico durou menos do que ele pensava.