CAPÍTULO 66
Theodoro Almeida
O vidro do parabrisa do carro do Vicente havia estilhaçado com o tiro, mas dei graças a Deus, não havia acertado ninguém, e Valéria ainda estava segura.
“Não posso falhar em proteger a minha esposa!“ — respirei fundo.
— NÃO SE MEXAM, E TODOS FICARÃO BEM, EU SÓ PRECISO LEVAR A MULHER! — o cara gritou levantando a arma na altura dos ombros, o cano virado pra cima, mas bastou um olhar dele para o Vicente, seguido de um olhar para a direção de Valéria, e atirei na mão onde estava a arma com precisão, fazendo-o derrubá-la, e em menos de um segundo, na sua canela.
— EU PEGO A ARMA! — Vicente gritou, se jogando à frente, e dando um belo chute no cara que já estava no chão, e quando vi que ele já dominava o infeliz, tentei abrir o carro, porém estava trancado, enquanto Val batia deliberadamente no vidro, com o semblante pouco visível por causa da escuridão onde só havia as luzes dos carros, mas estava desesperada.
Passei as