CAPÍTULO 76
Theodoro Almeida
“De onde conheço esse rosto?“ — fiquei pensando, até que ouvi:
— Quem é você? — a moça perguntou novamente e era estranho... me lembro do seu rosto, mas da sua voz não...
(...)
Dois anos antes: lembranças...
(Dia em que as tropas encontraram Theodoro)
— Soldado, precisamos partir! Aqui não tem o tratamento médico que você precisa, e seus olhos precisam de avaliação médica especializada. — ouvi o tenente das forças armadas me dizendo outra vez.
— É que tem uma moça... — passei as mãos no rosto, tentando tirar os tampões que ela colocou — Tem uma moça, ela vem todos os dias, é quem tem me alimentado, me aquecido, me feito companhia... não posso ir sem avisá-la. — arranquei aquilo dos olhos, procurando por ela, mas só haviam homens, ali.
— Soldado, provavelmente foi alguma alucinação. Quando nosso corpo está em perigo, às vezes a nossa mente nos distrai para que possamos aguentar! — o sargento me lembrou, mas neguei.
— Não, ela veio, este