Vitória se aproximou devagar e sentou ao lado de Bridget, que ainda enxugava os olhos com um lenço. O silêncio entre elas foi acolhedor por um momento, até que Vitória, com um sorriso triste, segurou a mão da amiga.
— Agora eu entendo o porquê de você ir para a mansão, Bridget — disse com a voz baixa e firme. — Seja como for... eu te apoio, tá? Não é fácil, mas você está sendo muito corajosa.
Bridget levantou os olhos, os cílios ainda molhados.
— Eu só queria que tudo isso fosse mais simples, Vi. Que o amor fosse mais simples, que a vida não colocasse a gente em situações onde a gente tem que escolher entre o coração e o que é certo.
Vitória apertou sua mão.
— Às vezes... o que parece errado para todo mundo, é o que faz sentido para a gente. E ninguém vive a sua dor como você. Eu só quero que você saiba que estou aqui, mesmo que eu não concorde com tudo, eu vou sempre estar aqui.
Camila, que até então estava encostada na poltrona, cruzou os braços e lançou um olhar incisivo para as du