— Não vale. Você fez de propósito! — exclamo, começando a me irritar.
— Só fiz o que a diretora pediu. — Ele deu de ombros.
— Tinha que ser aquela bruxa — resmunguei. Queria ter dito apenas para mim mesma, mas acabou que falei um pouco alto demais.
— Fica calma. Foi pro seu bem. Acredite.
— Bem? Que tipo de “bem” é esse?
— Do tipo que ela se preocupa com você.
— A diretora? Preocupada comigo? — falei com voz de deboche e ri. — Nem no núcleo da terra, isso seria capaz de acontecer. — Dei mais uma pequena risada da minha piada sem graça. — Por favor. Pegue minhas muletas.
— Pra quê?