Ele não deveria ter feito aquilo.
Mas quando viu as bochechas dela coradas, devido a raiva que estava ( por causa dele, claro), Nicolás perdeu a cabeça.
Ele a beijara ali, diante da praia cheia, com o Arthur a poucos metros de distância, e não estava nenhum pouco preocupado.
A língua quente do rapaz contornava toda as cavidades de sua boca suave, e involuntariamente ela arquejava, dando-lhe mais acesso. As mãos dele passeavam pela curva das costas dela, até a do quadril. Nicolas precisava do corpo dela, ela transmitia diferentes vibrações que ele nunca sentira antes e por mais que parecesse tão errado, ele estava embarcando no momento de inépcia.
E então a soltou, mantendo as duas mãos firmes na sua cintura.
O que ele estava prestes a fazer era típico de um cafajeste, mas ainda assim, não podia evitar.
- Se quiser conversar, eu estarei sozinho em casa durante o resto da tarde.- Ele sussurra.
Ela parecia sem palavras, ainda estava em frenesi com o beijo.
Mas então,