A escuridão densa da manhã persistia na casa de Hayley, o som constante da chuva forte contra as janelas abafando o silêncio inquietante. Os raios ocasionais que cortavam o céu iluminavam brevemente os lençóis amassados na cama, testemunhas silenciosas da noite de paixão proibida. O ar ainda carregava o cheiro inebriante de sexo, uma prova silenciosa da noite de paixão proibida que haviam compartilhado. Hayley despertou lentamente, a cabeça latejando com uma mistura de prazer residual e uma culpa crescente que apertava seu peito.
Ao seu lado, David dormia profundamente, o rosto relaxado e sereno. Observá-lo ali, em sua cama, era ao mesmo tempo excitante e aterrorizante. A intimidade física que haviam alcançado na noite anterior parecia ter rompido todas as barreiras, criando uma conexão visceral que ia além da atração. Mas essa mesma intimidade era um lembrete constante da traição, do pecado que haviam cometido. As crianças estavam seguras na casa da avó, alheias ao turbilhão que agi