Victor sorriu, assentindo.
— Acho justo. Só não quero grude no dia a dia, nem beijo à toa sem sexo. Não somos um casal, e eu não quero te deixar confusa.
— Entendido e concordado. — ela disse, com a voz firme.
Ele terminou de comer, Rayra desceu para a cozinha, e Victor foi logo atrás, pronto para sair. Ele vestiu uma bermuda, camiseta, tênis, óculos escuros e um boné. Rayra só pegou o celular.
— Você não usa bolsa? — ele perguntou, curioso.
Ela sorriu espontaneamente.
— Às vezes. Estou sem bolsa. Não recebi meu primeiro salário ainda para te pagar uma casquinha. Eu sempre ando com a minha habilitação e só.
Eles saíram juntos.
— Eu posso adiantar uma semana do seu salário. — Victor disse.
— Não precisa. — ela respondeu.
— Quando eu receber, vou pagar uma parte da televisão para minha amiga. Que meu ex a quebrou.
Rayra ficou séria, com o olhar perdido na rua. Victor, que estava dirigindo, segurou a mão dela.
— Esse cara ainda está atrás de você?
Rayra disse que estava bloqueando e ign