Davina continuou falando séria:
— Preciso de um emprego, de verdade e terminar de me desfazer das coisas que não vou usar, em casa.
Foi tirando dinheiro do bolso:
— Não é muito, mas eu não quero, continuar aqui, morando de favor.
— E nem dependendo de ninguém.
— Quero ir procurando uma casa bem pequena e assim que eu conseguir um emprego, vamos sair daqui.
— Eu não pediria nada a estranhos, se tivesse a quem recorrer.
Melyna afastou a mão dela sutilmente, recusando o dinheiro:
— Não precisa pagar nada, eu sei que vocês não têm família, para poder contar.
— E quero muito ajudar. De coração!
— Podem ficar o tempo que precisarem.
— Querida, você não vai conseguir, pagar aluguel, bancar uma casa e uma criança.
Davina ficou emotiva chateada:
— Eu vou dar um jeito!
Romário ficou com aquele olhar de julgamento, imaginando que ela estava desistindo de Romeu, jogou uma almofada nela:
— Não vou pagar pensão, só porque adotei vocês.
— Vão continuar morando aqui, e eu não quero saber.
— Ficou mai