— Guilherme?
— O que foi isso?
— O que?
— Esse estresse todo aí?
— Não acredita em nada que aquela piranha te falou!
— Quem é ela?
— Minha prima.
— Prima?
— Sim. Ela me odeia.
— Vejo que a recíproca é verdadeira.
— Obviamente.
— Quem é esse seu amigo? Ela mentiu quanto a isso?
— Não mentiu. Eu fiz amizade com um garoto sim, mas é só amizade.
— Hum...
— Você não vai brigar comigo por causa disso, não é? Porque se for, eu vou agora mesmo matar a Débora!
— Calma! Eu não vou brigar.
— Que bom.
— Mas isso não quer dizer que não fique com ciúmes...
— Não precisa ficar, eu só quero você.
— Não fala assim, me dá vontade de ir embora logo...
— Tenha paciência!
— Não tenho muita.
— Sei disso, mas você tem uma grande competição aí e sei que vai ganhar.
— Espero que sim. E como foi o primeiro dia?
— Participei do trote e me arrependi.
Ele deu uma risada gostosa.
— Como foi?
Contei a ele os momentos de tortura que vivi nesse dia e ele riu da minha cara. Depois de uma longa conversa, ele deslig