Estava com a cabeça apoiada no peito de Guilherme e apertava a sua camisa com força. Ele ficou abraçado comigo até que os soluços diminuíram.
— Não fica brava comigo...
— Por que me levou lá?
— Porque é minha casa.
— Mas foi feita para você morar com ela. — Engoli a vontade de chorar. Se começar de novo, ferrou...
— Minha mãe me ajudou a mobiliá-la para morar com alguém. Na época eu até estava namorando-a, mas não pensei em morar com ela lá.
Levantei a cabeça e olhei seu rosto.
— Você não a levou lá?
— Não. Quando pensei em levar, ela mostrou quem era de verdade.
— Hum...
— Eu não levaria você para termos uma noite dessas se ela tivesse passado lá.
— Como eu ia saber? — perguntei começando a chorar tudo de novo. Guilherme me apertou com força contra seu peito.
— Está tudo bem. — Beijou minha cabeça. — Não chora, por favor. — Segurou o meu queixo e me fez olhá-lo. Ele limpou as lágrimas que desciam do meu rosto.
— Esse negócio faz efeito mesmo?
— Faz.
— Mas já teve casos de pessoas que