— Jonathan? — sua voz doce ecoou pelo quarto e, apenas nesse momento, ele voltou a si, enchendo o peito de ar e abaixando os olhos novamente enquanto caminhava para mais perto da cama.
— Desculpe por vir tão cedo… — sussurrou, sentando-se perto dos pés da loira, ainda sem olhar para ela diretamente. — Eu precisava vê-la e…
Por um momento, a voz dele morreu sumindo no silêncio do quarto enquanto a loira o observava com curiosidade. Não sabia o que Jonathan faria, nem o que era urgente o bastante para que ele estivesse ali ao nascer do sol.
Mas, no fundo, ela sabia o que desejava ouvir dele, seu coração ansiava por palavras muito específicas.
— Precisava conversar com você, Brista — completou, por fim, finalmente erguendo os olhos. — Quero que me perdoe por…
— Perdoar? Não tem porque me pedir perdão, alteza — ela o interrompeu de pronto, mas antes que continuasse, Jonathan ergueu a mão, tocando seu rosto e segurando seu queixo cuidadosamente.
Seus olhos se conectaram, estavam tão pe