Mundo de ficçãoIniciar sessãoO caminho é sempre espinhoso quando a gente não acredita em algo. parece sempre ter um vazio na alma, que nada é capaz de suprir. Essa é vida de Jake Willians Mais em algum momento em seu sombrio caminho, aparece uma luz. Essa luz é Elena colins, ela vai mostra- ló que em deus tudo é possível, até curar sua alma machucada e vazia. e em meio a fé que uni os dois, nascerá um amor genuíno e bonito.
Ler mais— Dentro de uma semana, será o nosso tão esperado recital. — Jude Callen, o professor, diz. — Vocês estão cada dia mais preparados, então não vejo a hora desse dia chegar.
Os saltos de Marylin Durant, a secretária de Jude, ecoam pelo piso de madeira. Todos se viraram para encará-la, incluindo Jude.
— Desculpe atrapalhar, mas vim informar que sexta é o último dia para o pagamento do recital. Só faltam... — Marylin olha a prancheta em sua mão e a analisa de cima a baixo. — duas pessoas.
Ela encara Davine Baker e Evangeline Atkins. As duas bolsistas da turma.
— Caso não efetuem o pagamento, estarão fora!
Marylin tinha um sorriso soberbo, como se ficasse feliz com a pobreza alheia. Aquilo era culpa dos pais, que nunca deixaram ela fazer esforço na vida. O trabalho de secretária é apenas no papel, para marcar em cima de quem ganhou bolsa para as aulas. E ela adorava fazer aquilo, pois segundo Marylin, quem não se esforça, não merece recompensas.
— Tenho certeza de que, quem quer que falte pagar, irá conseguir. — Jude diz, tentando amenizar o clima que havia ficado. — Enfim, guardem os violinos e podem ir para casa.
Enquanto Evangeline guardava seu instrumento com cuidado na case surrada que ela tinha, Davine se aproxima lentamente dela.
— Evie, você vai conseguir o dinheiro?
— Acho que sim. E você?
— Não sei. — ela dá de ombros, e as duas começam a caminhar para fora do local. — Meus pais acham bobeira pagar, para tentar ganhar alguma coisa depois.
A inscrição custava duzentos dólares e o prêmio para o primeiro lugar, era de mil. O segundo e terceiro ganhavam apenas uma medalha pela participação.
— Eles meio que tem razão, mas devia fazer pelo reconhecimento. Fico pensando se aparece alguém afim de nos levar para fazer turnê pelo mundo.
— Você definitivamente tem a cabeça muito longe, Evangeline. Nos vemos amanhã.
Evie acena para a amiga de turma, logo que elas chegam à calçada. O pai super controlador que Davine tinha, já estava estacionado ali, a sua espera. A violinista ainda precisa caminhar um pouco mais, até chegar na estação de metrô.
Evangeline vive em um campo de trailers, no leste do Bronx. A escola onde ela havia conseguido a tão sonhada bolsa de violino, fica no Brooklyn. Ela leva quase duas horas todos os dias, para ir e vir da aula. Era cansativo, mas isso não importava a ela, pois era prazeroso estar fazendo algo que amava.
De manhã, a garota frequentava algumas aulas da faculdade comunitária do bairro. Ela gostava de dizer que era apenas para manter o seu intelecto em dia. Isso era o que ela dizia e achava que as pessoas acreditavam.
Durante a tarde, Evangeline trabalhava meio turno, como caixa em um mercadinho. Embora passasse a maior parte no celular, já que o movimento era rarefeito, era de onde ela tirava seu sustento.
E a noite se dedicava como nunca, ao violino.
Ao sair do metrô, Evie caminha calmamente até sua casa. Embora tivesse um grupo de gangue em cada esquina por onde ela passava, a garota conseguia quase se sentir segura com eles ali. Desde que aquele pessoal tomou conta das ruas, o número de assaltos eram quase zero.
Evangeline entra em casa, largando a case ao lado da porta.
— Mãe? — ela chama. — Está em casa?
Sem respostas, ela revira o pequeno ambiente atrás da sua genitora. Os dois quartos e banheiro estavam vazios. Ao conferir que sua mãe não estava por ali, ela chega à conclusão de que ela estava por aí, na casa de algum homem. Ou em algum beco.
Enquanto revira os armários, atrás de algo para comer, Evie retira os sapatos e os empurra para perto da porta. A única coisa que tinha por ali, era uma caixa de cereal e meio quilo de arroz. Ela pega a caixa de cereais e enfia a mão sem pudor algum e leva até a boca.
— Evie? Está em casa?
Batendo na porta, estava Felippa Moore. Ela era a melhor amiga de todos os tempos, que Evangeline tinha. Evie já morava no trailer, quando a família de Felippa chegou com um. Elas tinham sete e oito anos na época. Já se passavam mais de treze anos de amizade, sem uma briga sequer. Aquela era uma amizade inigualável.
— Entra aí! — Evie diz, se sentando em um banco à mesa.
— Cadê sua mãe?
A garota dá de ombros, ainda comendo o cereal.
— Não tem nada pronto? — ela checa o pequeno fogão e as panelas vazias em cima dele. — Quer ir comer lá no nosso trailer?
— Não. Estou de boa. Daqui a pouco vou tomar um banho e dormir. Estou cansada.
— Teve aula hoje?
— De manhã na faculdade e agora a noite no Brooklyn.
Felippa tinha muito orgulho da sua melhor amiga. Apesar de ser um ano mais nova que Evie, ela sempre foi a sua fortaleza. Era até ela que Evie ia, quando precisava chorar por causa de alguma briga com sua genitora.
— Aliás... preciso separar o dinheiro para levar amanhã. Ou não participo do recital.
Evangeline se levanta e vai para o seu quarto. Felippa a segue e se senta na cama pequena e bagunçada que havia ali.
— Sabe quantos convites vai receber?
— Não. — Evie responde, tirando uma caixa de dentro de uma gaveta. — Mesmo que seja apenas um, é seu.
Felippa começa a tagarelar sobre a roupa que usaria, para ir ver sua melhor amiga tocar. Evie abre a caixa que tinha um pequeno cadeado e sente seu coração falhar.
Naquela caixa, Evangeline guardava toda e qualquer economia que tinha. Cada vez que recebia seu pagamento semanal, ela colocava dentro daquela caixa, para esconder de sua mãe mão leve. Mas pelo visto, ter colocado o cadeado não foi o suficiente.
— Evie? — Felippa chama. — O que foi?
— Eu vou matar a Leah!
Em um surto, Evie grita e faz com que a pequena caixa de madeira, atinja a parede do trailer. As poucas moedas que ainda havia ali, se espalham pelo chão do quarto. Felippa pula da cama e se apressa em abraçar a amiga, que desabou. Ela chorava e gritava ao mesmo tempo.
Todo o valor que estava na caixa, era destinado ao pagamento do recital e a roupa que ela iria usar no dia. Evangeline tinha certeza de que alguma espécie de olheiro, estaria por lá e iria se apaixonar pela sua técnica. Então a convidaria para fazer uma turnê pelo mundo, do jeito que ela deseja.
ELENAdepois de sentir toda a tensão do meu corpo ir embora, eu acabei desmaiando em seus braços. Não foi assim que imaginei que seria minha confissão, mas graças a deus acabou tudo dando certo no final.- Toco em seu rosto adormecido no meu colo.- Após chorar e se desculpar, ele se agarrou em mim e em seguida adormeceu.eu sei que vamos ter muitos obstáculos pela frente, pois mesmo confessando nossos sentimentos, ainda temos opiniões e crenças diferentes. Mas sei que se Deus permitiu, ele tem um plano e também sei que ele está no comando de tudo, então eu confio e entrego minha vida a ele.Sou tirada dos meus pensamentos por uma risada contida vinda da pessoa adormecida em meu colo.___Eu te acordei?-pergunto para o homem com sorriso nos lábios___Não, eu já estava acordado!-Afirma e eu sinto meu rosto esquentar___E porque não disse nada?-franzo a sobrancelha e seu sorriso alarga.-Ele se levanta e se ajeita na cadeira antes de dizer.___Você fica fofa quando está tão pensat
JAKE Eu nunca me surpreendi tanto assim na minha vida, por um momento achei que os vários dias sem conseguir dormir estivessem me fazendo alucinar, porém essa teoria se desfaz, quando sinto o pequeno corpo dela cair sobre o meu, o sentimento de surpresa da lugar ao medo.___Elena?- a chamo mas não tem resposta.- A pego imediatamente em meus braços e a coloco na espaçosa cama do quarto.- Sem perder tempo.-interfono para a recepção, e peço um médico com urgência .A preocupação toma conta do meu corpo, e sem perceber começo a suar frio, pois o medo de perder alguém que eu amo me desespera.__E então, o que ela tem?- pergunto apavorado__Ela parece ter sofrido algum tipo de pancada, mas ela vai ficar bem depois de muito repouso...-Diz calmo.- Mas isso não me tranquiliza, pancada? o que aconteceu com ela?- Várias perguntas surgem em minha mente.___Se ela está bem, porque desmaiou?- Insisto___ Ela desmaiou devido ao cansaço e como sofreu uma lesão, i
Como não percebi antes? Provavelmente eu soubesse o tempo todo, e não queria admitir talvez por medo de não dar certo e acabar sofrendo no final. Porém Deus me mostrou que não há por que ter medo do futuro, pois ele está cuidando de tudo, acho que isso serviu para me mostrar que o Jack sempre se preocupou e me amou do jeito dele. ___Eu preciso ir..-Digo sorrindo .-Não espero uma resposta do senhor Charles e simplesmente saio correndo, entretanto quando eu ia atravessar a rua do meu prédio, não vejo quando um carro vem em minha direção, só percebo quando sinto um impacto no meu corpo e depois não consigo mais ver nada, pois minha visão escurece e acabo desmaiando porém antes de cair na escuridão escuto uma voz feminina no meu ouvido. ___ Se eu não posso ter ele, você também não..-Tento abrir os olhos para ver quem era mas minhas pálpebras pesam e assim a escuridão toma conta de mim. Acordo com a minha cabeça latejando.- Abro os olhos e vejo o familiar teto branco.- Me esforç
Eu sei que pedi um tempo para o Jack, para que eu pudesse pôr em ordem meus pensamentos, mas a verdade é que no fundo eu sei que por mais que eu pense sobre isso, só há uma resposta... a gente nunca daria certo, eu sei que estou sendo pessimista e que nada é impossível para Deus... Porém eu e ele temos algo que não sei se é possível superar, acreditamos em algo diferente.. __ Elena?- O senhor Charles me chama me tirando dos meus devaneios __Você parece preocupada, é por causa do que o Jack disse? - pergunta e assim que eu ia dar uma resposta, meu celular toca e meu coração acelera quando vejo o nome dele na tela... A sua voz do outro lado é rouca e parece que ele está preocupado com algo, a gente combinou de nos encontrarmos em um café aqui perto. __ Tudo bem?- Charles pergunta depois que eu desligo __Sim, desculpa mais eu vou precisar sair..- Digo para o homem que se levanta e vem em minha direção ___ Era ele?- Pergunta e eu vacilo ___ Sim..- digo Eu ainda e
JACKEla me pediu um tempo, mas quanto tempo? Eu me sinto ansioso todos os dias depois daquele dia em sua casa em que eu finalmente confessei meus sentimentos, porém eu não consigo me acalmar porque tem uma pequena chance dela me rejeitar completamente, e isso está me deixando inquieto.___ Jack? - Saio dos meus pensamentos quando Karen me chama, ela é a secretária pessoal do meu pai e faz tudo que ele pede ___ Desculpa, o que você estava falando? - Pergunto passando a mão no cabelo, pois ela só me procura para falar sobre casamento___ Eu estava dizendo que você deveria se encontrar com ela pelo menos uma vez antes de rejeitar assim... - Diz me entregando uma foto de uma mulher ruiva Como eu faço para fazer o meu pai parar de ficar tentando arrumar encontros para mim? ___ Eu não preciso disso..- jogo a foto na mesa e me levanto.- Eu não deveria ter vindo porque toda vez é isso___ E fala para ele que eu vou escolh
ELENA Já faz meses que minha mãe me deixou, está sendo difícil, mas estou seguindo em frente graças a força que Deus tem me dado, sem ele eu não conseguiria ficar de pé, nesse meio tempo eu decidi recomeçar, eu me demiti e decidi me mudar, porque esta casa está cheia de lembranças dela.___ Obrigada Charles..- o agradeço pois ele tem me ajudado com a mudança____ Você sabe que pode contar comigo..-sorri Já foram as últimas coisas para o apartamento, e agora só falta as coisas dela que eu separei para doação, era isso que ela iria querer.___ Você quer ajuda?- Charles me pergunta ___ Eu quero fazer isso sozinha, mas obrigada..- Digo e forço um sorriso Agora eu estou sozinha neste mundo, pois eu perdi as únicas pessoas que faziam parte da minha vida, as únicas pessoas que me faziam sentir em casa, as vezes me sinto sem direção, porém sei que Deus está no controle e eu tenho fé que um dia eu vou achar alguém
Último capítulo