Passei a noite com Anthonella e, quando abri os olhos, ela ainda dormia de maneira angelical. Assim que abriu os olhos e me viu a encarando, ela sorriu.
— Bom dia, senhor Lancaster.
— Falando assim, me sinto o chefe que está comendo a funcionária.
— E não é isso que está acontecendo? — Ela perguntou, divertida.
— Mais ou menos. — Estava prestes a beijá-la quando a voz de MaFê interrompeu os meus planos.
— Mamãe, ‘po que’ a ‘pota’ tá fechada?
— Oi, filha! Vai lá pra sala que a mamãe já vai. — Quando ela se afastou, Anthonella soltou um longo suspiro. — Essa menina não deixa passar nada.
Nos levantamos rindo e, ao chegarmos na sala, MaFê nos encarou e perguntou se eu tinha dormido na casa dela e eu disse que sim.
— ‘Dumiu’ aqui ‘pa’ ‘potege’ a gente? — ela perguntou, e concordei. — Que bom!
Anthonella chamou MaFê para tomar banho, mas a pequena recusou, fazendo beicinho.
— Vai ficar fedendo então? — Anthonella perguntou, tentando esconder o riso.
— Eu tô ‘cheiosa’! — MaFê pr