A notícia da herança da "Tenuta Bellasole" reverberou na família Calegari não como uma surpresa, mas como uma confirmação do destino. A Toscana, palco da ressurreição de seu amor, agora os chamava de volta, não como visitantes, mas como guardiões de um legado, como arquitetos de um novo futuro. A decisão, tomada em uníssono pela família reunida na biblioteca, acendeu uma nova chama de entusiasmo e propósito em todos eles.

As semanas que se seguiram foram de uma efervescência contagiante. A mesa de carvalho do escritório de Luigi, antes coberta por relatórios financeiros e processos judiciais, agora dava lugar a plantas arquitetônicas, mapas topográficos da região do Chianti, livros sobre viticultura sustentável e catálogos de restauração de edifícios históricos. A guerra havia acabado; a construção havia começado.

Luigi mergulhou no projeto com a paixão de um homem que reencontrava um sonho de juventude. O desejo de ser arquiteto, sufocado por décadas de responsabilidades corporativas