— Haze? — as mãos do ceo foram em direção ao rosto da namorada, que desviou. — O que está pensando, Haze?
A mulher ergueu os olhos cor-de-mel.
— Eu te conheço tempo demais para saber que está mentindo pra mim. E eu não sei o porquê.
— Eu jamais faria algo pra te magoar, não pense que estou sendo esse tipo de cara, porque não estou.
Ulisses adiantou um passo, conseguindo desta vez segurar o rosto dela. Alisou com o polegar.
A conhecia tempo suficiente também para saber que Hazel não estava acreditando nele.
Mas ela PRECISAVA acreditar, senão estragaria tudo…
— Bombom?
Hazel estalou a língua, empurrando a mão dele. Talvez fossem os hormônios, mas ela quis chorar. E Hazel não chorava com facilidade. Então sim, eram os benditos hormônios a deixando como uma bexiga furada. A mulher fungou, derramando grossas lágrimas ao erguer o rosto para Ulisses.
As sobrancelhas dele se uniram, um tanto surpreso com a sensibilidade antes tão escassa da namorada.
— Não chora, Bombom.
— Vou contin