Ele não conseguia mais parar de olhar para um simples pedaço de papel. Bom, não era um SIMPLES pedaço de papel era a porra de um cheque de 20 mil reais no nome naquela desgraçada. Fez cara de choro amassando novamente todo o cheque como se fosse uma notícia ruim.
Encarou a rua diante dos olhos, o carro já havia parado alguns minutos e agradeceu quando Mariane apenas desceu dizendo que compraria comida. Ele não estava com fome, não depois de quase surtar ao ler o nome daquela mulher.
E ela havia lhe dado um cheque? Um cheque de vinte mil reais como se não fosse nada? Quantas pessoas não se matariam para ter aquilo?
Respirou profundamente quando Mariane voltou com algumas bolsas, sacolas e um copo de café. Jogou tudo para trás entregando apenas uma batata.
— Aí, vida de uma assistente belíssima é mesmo muito complicada. – Ele a olhou de lado mastigando uma batata como se fosse borracha — porque você está me olhando assim?
— Você me sequestrou, estou sentado aqui há mais ou menos quarent