Depois que os três desapareceram, Iana jogou-se no sofá, cruzou os braços e ficou me encarando. Eu continuei em pé. Queria saber logo o que acontecia naquela cidade, quem eram eles realmente e por que eu tive aqueles sonhos.
— E aí? Vai me contar alguma coisa?
Iana revirou os olhos e bufou.
— Tudo bem. — Inclinou o corpo para frente e colocou os braços cruzados sobre as pernas. Eu sentei na poltrona em frente ao sofá. — Não sei explicar muita coisa. Um viajante não costuma ter um lugar fixo para morar. Enquanto vaga pelo mundo acaba conhecendo outros viajantes mais velhos e experientes e com isso conseguem desenvolver melhor seus poderes. Eu não tenho conhecimento. Nunca saí do vale. Vivo aqui há cento e vinte seis anos…
Não deixei Iana acabar de falar. Soltei um palavr&at