Eu estava certo, e aconteceu muito antes do que eu poderia sonhar.
Cinco anos após nossa mudança para o hotel, num dia de sol, quando eu estava atrás do balcão vendo uma porção de papéis, uma garota atravessou a porta com passos decididos.
Sua postura e feição entregaram quem era, por mais que os cabelos fossem mais claros e os olhos do tom azul exato de Max. Havia certa arrogância em sua aura que me remetia ainda mais à Amélia, e me deixou apreensivo.
- Você é Oliver. – não era uma pergunta. Ela me encarava de queixo erguido.
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