Eileen não sabia em que momento havia adormecido, quando ouviu a voz característica de Malena, sacudindo-a, tentando acordá-la.
— Mamãe! Mamãe! — repetiu a garotinha várias vezes.
— Olá, minha filha — disse Eileen com uma voz sonolenta. Desculpe-me, não sei quando caí no sono.
— Você está muito cansada, mamãe. E não está mais trabalhando. Está doente? — perguntou a menina.
Eileen, apesar de conhecer a filha e sua capacidade de dedução, ficou surpresa por ela perceber seu prolongado estado de cansaço, que não se devia apenas às audiências sangrentas e à preocupação de Charles nos últimos dias, mas também à sua gravidez.
— Não se preocupe, querida. A mamãe está bem, só um pouco cansada. Mas nada para se preocupar — ele a tranquilizou enquanto acariciava seus cabelos.
Quando ela pegou o celular, viu que tinha uma mensagem de texto de um número desconhecido, então não pensou em nada, nem mesmo a leu, e concentrou seu olhar na hora.
Os olhos dele se arregalaram.
— Há quanto tempo você está