CAPÍTULO 4 - TILHANDO A NOVA ESCURIDÃO

Depois do encontro com o homem coelho, às duas voltam para casa de Fred. Elas sentam no sofá vermelho vibrante e comem um pedaço de bolo roxo servido por Fred. As moças  contam tudo para Fred em seguida. Elizabeth treme o joelho de nervosa, seu rosto pinga de suor, as mãos estão fechadas de puro ódio. Ela chuta a televisão de raiva, o chute acertou o vidro do dispositivo, seu pé atravessa, fazendo parar de funcionar, quebrado de uma vez por todas.

— Desculpa, mas estou com raiva daquele assassino — confessou Elizabeth.

— Vamos atrás dele — falou Fred. — Ele não deve estar muito longe. O coelho é um, somos dois.

— Sim!

— Então iremos — diz Vivian entrando na conversa.

— Você não! — exclamou Elizabeth. — Vivian, você ainda não tem poder suficiente para lidar com aquele monstro. Não posso arriscar sua vida em uma jornada tão perigosa.

— Mas o que vou fazer? Ficar trancada nessa casa? Quero aventura, quero me divertir!

— Não precisa ficar aqui. Seu poder precisa de experiência. Vá à cidade, conheça o mundo, trabalhe como caçadora, ganhe dinheiro, ganhe poder.

— Entendi. Igual um RPG.

— Avançar, Fred. Aquele monstro pagará pelos seus crimes!

Fred sem dizer nada, saiu da sala, entrou na porta do outro lado, voltou com dois potes médios de cor azul. Ele entrega um dos potes a Vivian, ela pega, coloca no sofá.

— Boa sorte, amore. O mundo pode ser ruim, mas as pessoas são piores — diz Fred.

— Valeu pelo incentivo!

Elizabeth e Fred saíram com presa pela porta, logo a garota ficou sozinha na casa vermelha. Olhou para os lados, observou a decoração exagerada, viu a televisão quebrada, respirou fundo. Pegou o pote do sofá, abre-o, há vários pedaços de bolo roxo, alegrou-se pela comida, fechou o recipiente.

— Não acredito que virei uma estagiária. E lá vou eu.

Ela passou pela porta, saiu da casa de Fred e partiu à cidade. Vivian lembra da antiga floresta, recordou do seu poder de teletransporte, portanto decidiu partir. A jovem pulou, flutuou para cima, colocou uma mão na frente, outra atrás, voou em frente.

A menina consegue observar a vista de cima: tudo visto de cima era menor, existem algumas árvores grandes que poderiam ser obstáculos, podia ver as montanhas, dava para perceber o mundo.

Dirigiu-se por um lago fedido, depois pelo buraco colorido fedido, assim encontrou uma placa de madeira junto a um aviso: “A aliança procura-se o criminoso Afonso, o homem coelho, pelos seguintes crimes: assassinato, roubo, vadalismo, agir sem autorização. Dez milhões. ” Vivian percebeu que o inimigo é perigoso, assim expressou um rosto de preocupação e muito medo.  

“Dez milhões é muita coisa. Será que eles vão conseguir?” Pensou ela. 

A jovem berrou ao céu. Algumas alves voaram alto pelo barulho. A adulta bateu no rosto e continuou a trilha até a floresta. 

“Tenho que continuar! Vou chegar na última fase e comer o rabo deles.” Concluiu.

Apenas vê árvores e mais troncos, rochas e mais pedras, montanhas e muitas montanhas. A escuridão ergue sobre a tarde amarela, transformando o dia em noite. Um breve tempo morreu e brevemente chegou na floresta escura. Desceu, tocou os pés no solo frio, seguiu reto. O frio canta no alto dos paus, emerge a temperatura, dando um congelar de tirar o chapéu.

Vivian imagina uma cidade, projeta a imagem de uma cidade muito grande, junto a muitas criaturas diferenciadas, na companhia de caçadores de diferentes marcas. A jovem foi teletransportada a uma cidade. Quando abriu os olhos, observou a rua de concreto de pedra, há várias pequenas casas retangulares, seres-vivos de diferentes raças. A moça olha tudo com admiração e exclamação, pois nunca tinha visto um lugar tão parecido com à terra, porém tão diferente. Há uma placa de metal, escrito algumas palavras nela, "Mistureba, o fogo da Aliança."

Admirando o novo lugar, Vivian consegue notar uma casa azul, onde há muitos seres-vivos saindo e entrando. Existe uma placa perto da casa, com uma escritura, "Guida Caçadores com DST". Vivian estranha o nome, mas mesmo assim entra no estabelecimento. Orientou-se pela porta de vidro e adentrou. O interior é uma sala grande azul, onde os tons se completam como almas gêmeas. Existem algumas mesas de madeiras e diversos seres sentados nelas. No final da sala existe uma mulher sentada em uma mesa branca. Os sujeitos estão conversando com a dona. Podia ouvir pessoas falando sobre uma inscrição, outros falam do trabalho, outros tentam cantar a moça. Vivian sendo boba nem nada se aproximou dela, pegou uma fila gigante, esperou sua vez. Quando chegou sua vez, uma conversa se inicia:

— Oi, posso me tornar uma caçadora?

— Bem-vindo a guilda dos caçadores determinados, sábios, e transformadores. Apenas escreva esse formulário — a senhora entrega um formulário e uma caneta.

Vivian responde o formulário. O documento pergunta dúvidas básicas, como nome, idade, tipo de marca. Vivian pega a caneta, responde rapidamente, entrega seguidamente a mesma do balcão.

— Neste mundo existem criaturas malignas, boas e inteligentes. Seu papel é aniquilar as malignas. Cada monstro vale um preço, quanto maior a fama do criminoso, mais é o ouro. Todos começam no último na lista, na classe bronze. Quanto mais monstros pegar, mais vai evoluir. Bem vindo, caçadora. — disse a recepcionista.

— No estilo jogo competitivo, legal. Apenas isso? Tipo não tem ninguém para me avaliar?

— Por que avaliar? Você vai arriscar sua vida e ainda precisa de alguém para avaliar que você é adepto a isso? Não, não, não precisa.

— Está certo.

— Não oferecemos plano de saúde. Se você perder um braço, uma perna, ou até morrer não vamos pagar coisa alguma. Você tem direito a quarto sem banheiro e café da manhã gratuito. Caso pegar alguma doença no quarto não pagamos o tratamento. 

— Esse contrato é bem ruim, mas tudo bem preciso ficar forte.  

Ela entregou uma chave dourada e explicou o caminho para chegar no quarto. Vivian saiu da fila transbordando alegria, porquanto agora é uma caçadora registrada. Olhando mais a sala, ela viu alguns cartazes, aproximou da parede. São cartazes de procurados e Vivian reconhecia alguns. A primeira há uma foto de Fred com uma escrita abaixo da foto: "homem cobra, um milhão de recompensa, quebrou regras da sociedade." O segundo tem a foto de Elizabeth e uma legenda abaixo: Elizabeth, cem mil de recompensa, quebrou regras da aliança e agiu sem licença. Há um último cartaz: "Elisa, dez mil de recompensa, matou mais de mil homens e destruiu muitas vilas."

Vivian suspeita de toda aquela informação, porque conheceu Fred e Elizabeth. Pensou que deveria perguntar quando encontrar novamente os dois.

Vivian passa os olhos para o lado, percebe uma briga entre dois homens, um lobisomem grande e um pequeno humano com tamanho médio. O lobisomem soca o estômago do garoto, caiu no chão, cuspiu sangue. Ninguém tentou parar o fuzuê no estabelecimento, na verdade, todos bebiam e dormiam logo na mesa. Outro soco fere o pequeno menino. Vendo isso, Vivian grita para o lobisomem:

— Por que não luta com alguém do seu tamanho?

— Você não tem a metade do meu tamanho. Esse garoto aqui é um covarde, por isso esmurro ele. Isso faz seu cérebro funcionar melhor — respondeu o lobisomem preto com sua voz robusta.

— Um jeito bem estranho de motivar as pessoas, mas existe outra forma bem melhor.

— Isso não mudará esse garoto! Ele precisa aprender!

— Você não me dá escolha!

O grande lobo ignora a garota, porque parece inofensiva. A jovem-adulta olha furiosa para o lobo, logo flutua para cima, atinge um soco no grande monstro. O soco acerta com força imensa, mesmo que a Vivian não possua tanta força, a velocidade do impacto faz um dano absurdo. O rosto do lobisomem é acertado e dessa forma é arremessado por alguns metros a frente sobre a parede. O sujeito desmaia.

Vivian aproxima do garoto, estende a mão ao jovem, o rapaz agarra a mão dela e levanta. O moço tem um cabelo dourado estranho, olhos marcantes pretos, pele branca, roupa comum.

— Valeu, mas não precisava — disse o guri. — Ele está certo.

— Apanhar vai fazer você mudar muito.

— Sou Bob Lian.

— Vivian, prazer.

Ambos apertam as mãos como um gesto de educação.

Vivian percebe um sol tatuado no pulso esquerdo de Bob, portanto sabe que sua marca é a solar.

— Marca Solar! Você usar soltar uma bola de fogo como um mago? — Perguntou Vivian empolgada.

— Não sou um mago, apenas consigo lançar pequenas fagulhas de fogo, e isso me queima meu punho.

— È um bom começo.

— Não entendo sua empolgação. Esse mundo é assustador, as pessoas são grandes e conseguem usar poderes que quebram a lei da física! Apenas queria voltar para terra!

— Pera! Você é da terra? Eu também sou da terra! Poderíamos juntar nossas forças e viver uma aventura.

— Você é doida! Por que iria em uma aventura com você? Mal conheço você.

— Por diversão. O mundo é um tormento sem fim e agora estamos em uma nova terra. Devemos nos alegrar por não estar na terra.

— Você é estranha.

— Que nada.

— Você é doida.

— Para! Vamos, ou não?

— Está certo, irei, mas somente amanhã. Quero dormir no meu quarto de caçador.

— Está certo. Boa noite.

Então Bob Lian foi dormir no seu quarto e após algum tempo Vivian também foi. Uma aventura espera-se deles na próxima parte dessa pequena história.

Linette

Gente maravilhosa avalia essa historia com cinco estrelas, o.

| Gosto
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo