288. PAPAI LYCAN CIUMENTO
NARRADORA
Eles riam e choravam; pareciam dois loucos apaixonados que tinham sentido a falta um do outro por uma eternidade.
—Eu... esta é minha forma original, eu sou... eu sou assim —Sigrid sussurrou contra seus lábios, com as bochechas coradas.
Ela já não podia se esconder atrás do corpo de Electra; agora era ela por completo, em corpo e alma.
—Eu sei... sonhei tantas vezes com você, e nem se compara. Nada faz justiça à sua beleza. Você é... simplesmente perfeita —o dedo de Silas contornou seu lábio inferior, tão cheio, engolindo o desejo que ressurgia em seu corpo.
Seus olhos ávidos percorriam os traços delicados, a pele de porcelana, os olhos expressivos e luminosos.
Suas mãos acariciavam as costas suaves, seguravam-na pela cintura estreita, puxando-a para seu corpo, sentindo suas curvas, desejando tocar sua pele sob a armadura.
Ambos se fitavam, carregados de paixão, seus hálitos misturados.
Sigrid estava um pouco envergonhada; Silas só pensava em beijá-la, em tomá-la para si e n