269. AQUELE QUE RI POR ÚLTIMO...
NARRADORA
Sigrid estava desesperada.
Ela sabia que devia haver algum portal mágico em algum lugar: nas paredes, no teto...
— Maldição! — explodiu, cheia de raiva e impotência.
Silas era forte, mas ela ainda tinha medo. Eles não deveriam ter se separado.
De repente, no meio de seu desespero, uma dor intensa começou a tomar conta do peito, forte demais.
Ela levou a mão ao esterno.
Deusa, o que era isso agora?
Sua mente estava em caos, a visão turva enquanto suas mãos tateavam pedra por pedra, procurando a abertura mágica.
Ela precisava se acalmar. Culpava o estado de raiva desenfreada, sentia que estava perdendo o controle.
Electra se revirava em sua prisão, mais enlouquecida do que nunca, gritando para ser libertada.
— Agora não, sua louca maldita! — rugiu, reprimindo o espírito com toda a sua força.
Ela não podia dividir seu poder naquele momento, não podia se enfraquecer tentando mantê-la contida.
Só que Sigrid se esqueceu de que não estava sozinha naquele quarto.
Alguém mais estava