235. SAÍ APENAS POR UM SEGUNDO
SIGRID
Através dos olhos do animal, eu observava a imensidão da floresta, buscando um refúgio seguro, e logo o encontrei.
No meio das montanhas, longe da mansão, possivelmente fora de suas terras, avistei um buraco escuro, meio oculto na encosta.
Pousei suavemente na entrada, retornando à minha forma humana, com um feitiço de fogo brilhando em minhas mãos, pronto tanto para iluminar quanto para atacar.
O vento frio fazia meus cabelos dançarem. Olhei para o horizonte, para o céu noturno.
Por alguma razão, eu me sentia inquieta e nervosa, mas mesmo assim, arrisquei entrar naquela caverna selvagem, rezando para não ter surpresas desagradáveis.
Por precaução, lancei um feitiço defensivo na entrada.
No início, o corredor era estreito, mas logo foi se alargando, como um funil.
O cheiro de terra úmida me envolveu, mas o lugar não parecia ser a toca de nenhum animal.
Observei dois túneis se aprofundando no desconhecido, mas o que eu precisava fazer poderia ser realizado ali mesmo, nesse peque