160. RESPONSABILIDADE
NARRADORA
Enquanto vampiros e feiticeiros lutavam até a morte, os lobos avançavam pela floresta até chegarem aos limites do cemitério.
As nuvens se moviam velozmente no céu, cobrindo a luz da lua, impulsionadas pelo vento que balançava violentamente as copas das árvores; o cheiro de umidade impregnava o ambiente.
Ao longe, relâmpagos iluminavam a noite. Um céu negro de tempestade pairava sobre o castelo do príncipe vampiro, e, a qualquer momento, a chuva torrencial cairia, como se fosse a manifestação de seus próprios sentimentos.
— Zarek está furioso — anunciou Gabrielle. Não precisava de seus olhos para saber disso; a ira de Zarek parecia ultrapassar todas as barreiras.
— Quinn, consegue sentir sua irmã? — perguntou Aldric. Haviam avançado sem descanso durante toda a tarde e noite.
— É confuso, mas parece que ela está abaixo de nós, talvez em algum subterrâneo ou algo assim. Tentei falar com ela, mas não consigo alcançar sua loba.
Quinn franzia o cenho, extremamente preocupado e, ac