112. DENTRO DA PRISÃO
VALERIA
— Valeria, o que faremos? Você não pode dar a esse psicopata o que ele quer. Nós...
— Quinn, a verdade é que não posso prometer que tudo isso vai dar certo, mas farei o possível para salvar vocês — respondi em um sussurro, sem muitos detalhes, por causa da proximidade do inimigo.
E porque, para ser sincera, eu não fazia ideia de como quebrar o feitiço daqueles colares.
Estava caminhando às cegas, confiando apenas na magia que minha mãe deixou para me proteger.
— Majestade, só restamos nós. — Olhei por cima do ombro, ajeitando minha roupa, e senti uma satisfação amarga ao perceber que apenas metade dos vampiros havia sobrevivido. Alguns estavam até feridos. Nenhum deles pode sair vivo daqui.
— Ótimo. Achei que chegariam ainda menos, então não estamos tão mal. — Ele respondeu como se estivesse falando de animais, e não de sua própria gente.
Eu não entendia por que seguiam esse desgraçado. Talvez fosse pelo medo, imaginei.
— É a hora, princesa. Vamos. Vocês dois, fiquem de olho n