— Gelinho! Eu peguei três girinos e um sapinho pequeno! Quer tocar neles? — Ela perguntou, estendendo o balde na direção dele.
Ao perceber que ela estava cansada demais para caminhar de volta, ele se agachou prontamente.
— Sobe aqui. — Ordenou suavemente.
No entanto, Olivia hesitou, baixando o olhar para as roupas cobertas de lama.
— Gelinho, não precisa… — Respondeu, porque sabia o quanto ele prezava pela limpeza e não desejava manchar suas roupas.
— Sobe aqui. — Ele repetiu, com o tom ainda frio, mas de alguma forma gentil.
Então, com um enorme sorriso que revelou a janelinha do dente da frente, ela subiu imediatamente em suas costas.
— Gelinho, eu vou ser os seus olhos de agora em diante! — Declarou com orgulho.
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Desde então, Olivia começou a sair com ele constantemente, correndo pelos bosques ao seu lado e se entregando à liberdade, e, quando o cansaço a vencia, não dizia nada, apenas puxava sua roupa de forma travessa para chamar sua atenção.
— Gelinho, me abraça? — Exigia, com o