Franzi o cenho quando a confusão tomou o lugar do medo.
— Do que você está falando?
— A verdadeira ameaça para a Emma não sou eu. — Disse Olivia em tom baixo. — É a Victoria.
Eu ri alto diante disso.
— Victoria? Ela ama a Emma mais do que tudo neste mundo.
— Ama mesmo? — Olivia assentiu para alguém atrás de mim.
Logo, a porta se abriu novamente, e Dorothy Lawson entrou. A governanta do Recanto Matarrosa parecia nervosa, torcendo as mãos enquanto desviava do meu olhar.
— Conte a ele o que contou para mim, Dorothy. — Instruiu Olivia.
Dorothy pigarreou antes de falar.
— A Srta. Victoria… Ela não é gentil com a Emma quando ninguém está olhando.
— Isso é mentira! — Rebati de imediato. — A Victoria adora a Emma.
— Eu já vi a Emma sair do quarto da mãe com os olhos vermelhos e marcas de tapa. — Dorothy continuou, ganhando firmeza na voz. — E também já ouvi seus choros e pedidos de ajuda.
Balancei a cabeça com veemência.
— Não. A Victoria jamais machucaria a Emma. Nunca!
— Quanto a Olivia pago