A Rafaela e a Bibi falaram a mesma coisa, que, se ela quisesse, não havia nada de errado em dar uma chance para o Thomás. A intenção dela era conhecê-lo melhor; sempre preferiu amizades masculinas, afinal.
Na quinta-feira, depois da consulta com o psicólogo, ela foi para a casa do pai com a intenção de conversar com o Thomás pessoalmente. Marcaram de se encontrar lá embaixo, perto do parquinho. Ele desceu primeiro, já era de noite. Quando ela chegou, se surpreendeu: ele estava com o violão. Cumprimentaram-se com um beijo no rosto, e ele falou:
— Levei o Aslan, pra você não ficar constrangida com o show ao vivo exclusivo.
Ela sentou no chão com o cachorro, e ele ficou no banquinho. Ela falava nomes de cantores e ele tocava o que sabia. Realmente, ele era um fofo. Os dois só conversavam como se tudo entre eles fosse realmente novo; ele não falava do passado e ela não perguntava. Ficaram mais de uma hora juntos, e ela estava interessada, mas com medo.
Quando foram subir, ele falou:
— Vam