MADISSON
As mãos ásperas me agarraram pelos braços antes que eu pudesse respirar. O cheiro deles, forte, amadeirado, estranho, me envolveu como uma onda. Eu me debatia, mas era como tentar empurrar uma parede. Gwen gritava meu nome, minha mãe chorava, e meu pai… meu pai apenas assistia.
De repente, algo quente e penetrante tocou meu nariz. Um cheiro forte, químico, quase metálico. Minhas pálpebras pesaram, o mundo começou a girar, e tudo ficou negro.
Quando acordei, o silêncio era absoluto. Meus olhos se abriram para paredes brancas, frias e lisas. Um cheiro de limpeza pairava no ar. Eu estava sozinha. Minha cabeça latejava, e cada respiração parecia pesada. Olhei para minhas mãos e pernas, ainda nas mesmas roupas, mas havia uma pulseira prateada no meu pulso com o número 67 gravado que não estava lá antes.
— Gwen? Mãe? Papai? — minha voz saiu fraca, ecoando pela cela. — Alguém aí?
Nenhum som respondeu, exceto o eco da minha própria voz. A porta de aço parecia sólida, com uma pequena