VIAGEM ALÉM DA CIDADE MURADA - PARTE 1.
Sarati levantou as pontas dos pés e viu a toalha amontoada no chão.
— O que vou fazer?
Ela olhou para a janela, Alair estava, agora de costas, cortava alguns legumes para colocar junto a carne.
— Se eu sair, e ele virar, vai me ver nua. O que faço — pensou a guardiã — Ah, minhas roupas, seco com elas. Deixei dependuradas na porta.
Mais uma travessura da estrela. As roupas também voaram para longe.
— Como essa toalha e essas roupas foram parar tão longe. Não teve nenhum vento. Será que eu estava tão assustada com os sonhos que não senti o vento. O que vou fazer?
— Sarati — gritou Alair da porta — o almoço está pronto. Já terminou.
A guardiã, com as mãos no rosto de vergonha, teve que responder e pedir ajuda, ou ficaria lá o dia todo.
— Alair, estou com um pequeno problema. Você terá que me ajudar, mas também terá que me prometer algo muito importante.
Ela ouviu os passos dele saindo da casa.
— Não venha aqui, antes de me escutar e me prometer.
— Estou parado. Pode falar.
Sarati olhou