Um tom de frustração apareceu em minha voz. "Por que não posso ir para a sala do trono? O que está acontecendo?"
“Ordens do rei, Alteza”, explicou o guarda, com o olhar inabalável. "Ele instruiu que você permaneça em seus aposentos por enquanto."
Uma sensação de confinamento e desamparo tomou conta de mim. "Mas preciso saber o que está acontecendo. Não posso ficar no escuro."
"Peço desculpas, Alteza. Estou simplesmente cumprindo ordens", respondeu o guarda, desculpando-se.
Sem alternativa, atravessei incansavelmente os limites do meu quarto, assombrado por uma sensação perturbadora de exclusão dos acontecimentos que se desenrolavam no castelo.
O ar, denso com uma tensão silenciosa, pairava opressivamente ao meu redor, intensificando a ansiedade crescente que corroía as bordas da minha mente. As perguntas se multiplicaram como sombras, cada uma mais sinistra que a anterior.
Por que eu estava sendo mantido no escuro?
O que estava acontecendo na sala do trono que justificava tal sigilo?