Sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Harold mandou mensagem pra mim todos os dias dessa semana e eu podia jurar que ele apareceria no escritório ou em casa, mesmo depois de eu ter deixado muito claro que meu escritório estava fora de cogitação e que eu o procuraria quando estivesse disponível. A quem eu quero enganar? Eu tive que fazer um verdadeiro exercício de autocontrole para não aceitar no primeiro contato. Mas agora eu acho que é o momento ideal. Eu decidi que eu tenho que ser a única a convocá-lo.
Eu pego meu telefone e envio uma mensagem:
─ Oi, hoje é um bom dia pra você?
─ Sim.
─ Ótimo. Sua casa?
─ Eu pensei que poderíamos jantar antes, tem um restaurante novo aqui perto.
─ Obrigada. Mas eu já terei jantado quando chegar aí. Vejo você mais tarde. Aviso quando estiver a caminho.
─ Ok.
Eu ri. Vamos ver até onde ele vai aguentar.
Quando Harold abre a porta da sua casa eu não preciso ser um gênio pra saber que ele tem um propósito. Eu só não tenho ideia