Mundo ficciónIniciar sesiónMatteo:
A noite passada foi uma chama que incendiou tudo o que eu pensava conhecer sobre desejo.
Ela estava em meus braços agora, mas o que aconteceu ali, contra a parede fria do banheiro, continuava a arder sob minha pele, gravado como uma cicatriz que eu jamais desejaria apagar. Não foi apenas entrega — foi uma colisão brutal de corpos e almas, uma marca gravada à força. Como se eu precisasse lembrá-la, fisicamente, de que pertence a mim.
Cada toque dela era uma promessa silenciosa, uma reivindicação. E eu absorvi cada uma delas, deixando que o calor dos seus beijos queimasse as sombras que me perseguiam há tanto tempo.
O corpo dela se moldava ao meu como se nunca houvesse pertencido a mais ninguém. E nunca mais pertenceria. Havia uma promessa não dita em cada gemido abafado, cada tremor. Giulia não era uma mulher que eu permitiria passar







