Capítulo Nove

Eu quis tanto amar e ser amada, eu desejei tanto ter esses sentimentos e quando finalmente chegaram, se apresentaram da pior forma possível, me deixando tão confusa. Não queria que fosse assim.

Fui para o banheiro e me tranquei em um reservado. Deixei as muletas encostada na parede e sentei no vaso. Eu queria parar de chorar, mas não conseguia.

Ouvi passos entrando no banheiro e vi o sapato do Gustavo. Ele estava de olho em mim. Respirei fundo e tentei mais uma vez me controlar. Não era pra ele estar no banheiro feminino.

– Abra! – Ele ordenou parando próximo a minha porta. – Eu estou tão feliz que quero e abraçar agora mesmo. – Ele falou, mas não senti felicidade em sua voz, apenas frieza.

Me encolhi e estremeci.

– Eu quero ver seu rosto... – Ele insistia.

Ergui minha mão, abri a porta e o deixei entrar. Ele se aproximou e nos trancou n

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