por Donovan
Eu nunca imaginei que o momento em que conheceria meu filho seria assim, no meio do caos, da dor, e da incerteza. Mas ali estava eu, parado diante de uma pequena incubadora no berçário da UTI neonatal, encarando o ser mais frágil e, ao mesmo tempo, mais poderoso que já vi.
Lohan.
Meu filho.
O nome parecia um sussurro sagrado em meus lábios, como se a simples menção dele carregasse todo o peso do amor e da responsabilidade que eu nunca havia sentido antes.
Quando o médico me conduziu até aquele pequeno espaço, senti minhas pernas vacilarem.
O medo e a ansiedade me engoliram, mas quando meus olhos finalmente pousaram naquele pequeno corpo envolto em fios e monitorado por máquinas, tudo em mim silenciou.
Ele era tão pequeno, tão delicado.
Seu peito subia e descia lentamente, cada respiração uma luta, uma vitória.
E eu sabia, naquele instante, que tudo mudara.
Havia me tornado… pai.
Me aproximei, hesitante, como se cada passo fosse sagrado.
Cada batida do meu coraç