— Pai, eu estou bem. Cheguei bem e não irei voltar.
— Kesia, ainda dá tempo de voltar. Você tem um futuro pela frente, não jogue isso fora por causa...
— Por causa do meu filho? — Kesia completou. Estava sentada em uma das mesas do apartamento que alugou, de frente para o computador, conversando com o pai.
— Você podia ir vê-lo depois. A criança não havia ficado com o pai?
— Ele é meu filho, seu neto, e eu não podia ter ido. Se quiser me incluir em algum negócio, que faça isso enquanto eu estou aqui. Não vou mais deixar tudo.
— Hum. Se achares que ele é mais importante, então o traga para cá.
— E o Daniel?!
— Você quer esse morto de fome? Pense em Kesia...
— Eu quero ficar com ele, com meu filho, e você não pode me obrigar a nada. Não de novo.
— Então trate de fazer o melhor. Ganhe a criança para você e volte.
— Sim, vou fazer bem melhor do que isso. — Sorriu desligando a chamada de vídeo.
*
Na manhã seguinte, Daniel saltou da cama quando ouviu o primeiro choro de seu filho. Saiu cor