Quero gritar que ele não entende, que não pode imaginar o que sinto. Mas não posso contradizê-lo. Afasto-me de seu abraço o suficiente para olhá-lo nos olhos, procurando as respostas que preciso, mas só encontro o medo refletido neles, tão grande quanto o meu.
Elliot dá um passo em nossa direção, mantendo sua distância, mas a intensidade em seu olhar é inegável. —Já cuidei de parte disso, Leonard. — Fala Elliot e nos viramos para olhá-lo. —O que você quer dizer com isso? —pergunta Leonard. —Melhor vamos nos sentar todos —sugere minha avó—, você quer algo para beber, Elliot? Eu me abraço, tentando conter a maré de emoções que me sobrepõe. Minha avó vai dizer algo, mas Leonard levanta a mão, interrompendo-a. &