218. OS SEGREDOS DELAS
O agente começou a recolher suas coisas, mas não antes de fixar seu olhar na mulher que acabara de declarar sua intenção de permanecer atrás das grades. Havia uma determinação e um ar de orgulho que mantinham cativa a atenção de todos. Mas ele estava ali para trabalhar.
— Muito bem, senhora Cintia — mudou seu olhar para ela —. O advogado de seu marido também chegou.
— Eu não preciso, eu não quero. Eu sou culpada — disse Cintia, com firmeza, sem desviar o olhar do agente nem vacilar um instante.
— É seu direito — respondeu o agente, observando as mulheres com uma mistura de incredulidade e frustração —. Muito bem, em um momento irei buscar essas provas que você mencionou. Mas como as três confessaram, acredito que isso será apenas uma formalidade. Tomem, escrevam suas confissões.
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