Zacharias continuou me encarando em silêncio, como se assim quisesse me causar medo ao dizer uma frase de tanto suspense. Por isso, eu o encarei de volta e cruzei os braços.
— Não tenho segredos, anjo — afirmei.
— Eu sei sobre o seu problema com o álcool — ele disse.
Soltei uma risada sarcástica, na tentativa de disfarçar meu nervosismo, e apoiei uma das mãos na parede para observá-lo. Zacharias continuava sério. Ele apertava os olhos para mim, como se eu fosse uma criatura estranha, da qual ele nunca tinha ouvido falar.
— Eu não tenho problema nenhum — eu disse.
— Certo. Então, comprar um cantil p