Outro que queria a morte da mãe era seu próprio pai.
Lembrou das inúmeras vezes que ele descobrira uma traição e nunca, em todos aqueles anos levantava a mão para a esposa. Marlene gritava a pleno pulmões o quanto ele era um banana e que havia se divertido a semana inteira na companhia de outros homens.
Ela falava todas essas coisas e ele não fazia absolutamente nada. Mas ela via o ódio em seu olhar. Via o quanto se controlava para não extravasar sua raiva. Por várias vezes achou que esmurraria Marlene, mas ele apenas virava as costas e saia.
Até ela criticava o pai.
Questionando porque ele permitia tantas humilhações e nada fazia?
Ele respondia que o tempo se encarregaria de sua vingança.
Meu Deus! Será possível que todos os suspeitos fossem os homens da sua vida?
Teria que olhar nos olhos de ambos e ve