Muitas vezes, eu ficava encarregada de ajudar Rebeca a cozinhar para os machos que nos mantinham no cativeiro. Ela era um pouco mais velha que eu e sabia preparar com destreza muitos pratos. Lembro do aroma delicioso das refeições que nós preparávamos, embora não tívéssemos o direito de comer. Às vezes, em meio ao preparo, nós passávamos um pedaço de pão pelo molho da carne e comíamos escondidas.
Era tão delicioso!
Estava empolgada cozinhando para o meu paladar pela primeira vez na vida! Piquei a carne, temperei, refoguei com legumes e verduras. Meu estômago roncava em antecipação.
Apesar da informação de que o Alfa costumava comer suas carnes quase cruas, Tabita e Sunna insistiram que só teria valor se eu fizesse no meu gosto e assim foi feito. Estava um pouco ansiosa, temia que o sabor o desagradasse, ainda assim, essa era a minha parte da cerimônia de cortejo e não posso mudar quem sou.
Fiquei parada um tempo, olhando para o prato que preparei, mais insegura a cada segundo, até que