— Então, você é a híbrida — a sacerdotisa disse, sem rodeios, seus olhos fixos em Danika.
Danika engoliu em seco. Ela sabia que esse momento chegaria, mas a maneira direta da sacerdotisa a fez sentir como se estivesse nua diante dela, exposta de todas as maneiras.
— Sim — respondeu ela, sua voz soando pequena diante da presença da mulher.
A sacerdotisa se aproximou, estendendo a mão em direção ao rosto de Danika. Suas unhas longas e finas pareciam quase garras. Quando os dedos da sacerdotisa tocaram a pele de Danika, ela sentiu uma onda de energia percorrer seu corpo, como se algo dentro dela estivesse sendo despertado.
— Há um grande poder adormecido em você — murmurou a sacerdotisa. — Sua verdadeira natureza foi escondida por feitiços antigos, mas agora ela está lutando para emergir. Isso será doloroso, e o resultado pode ser... imprevisível.
Danika sentiu um nó se formar em seu estômago. O medo do desconhecido a atingia com força, mas ela sabia que não tinha escolha. A sacerdotisa