― O que você está fazendo? ― Anne inclinou a cabeça e viu sua mãe fritando ovos em forma de cabeças de pequenos animais. Era muito fofo e ela não pôde deixar de rir ― Não se dê tanto trabalho, mãe. Eles são tão pequenos ainda, fazem uma bagunça enorme enquanto comem! ―
― Eu sei que eles não são comedores exigentes, mas quero vê-los felizes! ―
Anne sentiu um calor no coração. Ela estava feliz por ter perdoado sua mãe. Afinal, era natural que as mães amassem seus filhos e ela imaginava que Cheyenne deveria ter passado por circunstâncias difíceis, para ser forçada a deixá-la. Além disso, ela sabia como era sua família. Seu pai era péssimo. Agressivo com Cheyenne, ignorante com Anne, e incapaz de fornecer sustento. Gastando todo o salário em apostas.
Ela se lembrava de uma das vezes em que sua mãe tentou controlar o vício do pai e, como consequência, foi espancada com tanta violência que foi parar no hospital, quase perdendo a visão de um dos olhos.
Mesmo que ainda fosse uma criança,