O sinal estava vermelho novamente e eles tiveram que esperar mais um minuto. Exasperado, o passageiro olhou para o motorista e percebeu que o homem estava estranhamente calmo.
Percebendo que era encarado o homem com as mãos no volante, perguntou, fingindo preocupação:
― Ela não está respirando? ―
Imediatamente, o passageiro se virou para trás e colocou o dedo sob as narinas de Anne.
― Acho que não... não consigo mais sentir a respiração dela. O que devemos fazer? É uma emergência. Temos mesmo que respeitar as leis de trânsito? Se ela morrer e fomos acusados de negligência, ainda teremos que arcar com as consequências! ―
O motorista respondeu casualmente:
― O que isso tem a ver conosco? Nós não estamos levando para o hospital? ―
O passageiro estava nervoso.
― A que distância estamos? ―
― Deixe-me ver... ― O motorista pegou seu telefone. ― Com esse trânsito, ainda vai um tempinho, viu. ―
A julgar pelas habilidades de trânsito e pela pouca dedicação do motorista, o p