Willdson abriu os olhos vagarosamente. Seu rosto estava voltado para o chão. Sem levantar a cabeça, procurou primeiro analisar o cenário. Estava caído como se tivesse sido atirado ao solo por uma imensa força. Só se lembrava que, antes de tudo desaparecer dentro do túnel, agarrara o braço de Carlos tentando o caminho de retorno. Lembrava-se ainda de uma mudança brusca na luminosidade, no momento da transição. Era como se tivesse mudado de faixa, ou seja, retornado à faixa do vermelho.
Levantou-se vagarosamente e bateu a poeira da roupa numa atitude habitual. Passou os olhos pelo cenário à procura de alguém, sem perceber, no entanto, que nenhuma nuvem de poeira havia levantado de suas roupas.
— Droga, Carlão! O que houve com você, cara? Vamos! Levanta, homem!
Carlos estava inerte. Willdson chegou até ele e procurou reanimá-lo. Respirava, portanto estava vivo. Willdson abriu o cantil e despejou um pouco de água no rosto do amigo. Carlos abriu os olh