Carlos ficou estático. Fosse quem fosse era bem real. Imobilizado como estava, não tinha nada a fazer a não ser aguardar os próximos acontecimentos.
De bruços e jogado ao chão, Carlos não conseguia ver quem o aprisionara. Contudo, não demorou muito para que a surpresa tomasse conta dele.
— Sargento! Corre aqui! gritou o homem que o aprisionara.
Carlos ficou atônito. Teria voltado ao tempo normal? Seriam homens do exército?
O tal Sargento chegou e ajudou o companheiro a levantar Carlos.
Carlos, por sua vez, agora em pé, encarou o homem diante de si: cabelos sujos e compridos, com uma calva na parte superior. A barba longa e as roupas esfarrapadas como se não tomasse banho há semanas. Era realmente uma imagem degradante. Na mão, apontando para o seu peito, uma automática 9 milímetros.
Enquanto isso, o outro, de aparência semelhante, desarmara-o e pedia que ele andasse. Carlos mencionou dar o primeiro passo, mas teve oposição. O tal Sarge