- Me perdoe, Constância - Abaixando o olhar novamente, Tiago dizia em meio ao nervosismo - Me perdoe por ter sido um covarde.
- Acha que meu perdão te vale de alguma coisa? - Soltou as mãos das dele.
- Mais do que pensei que alguma coisa pudesse significar em minha vida - Declarou sinceramente, deixando uma lágrima rolar no rosto - Por favor.
Heloísa nada disse sobre isso, desviando o olhar para a porta. Havia um forte nó em seu peito. Nó da mentira. Nó da dor. Queria mata-lo por ter escondido isso dela por todo esse tempo.
- A sua... Filha... - Mordeu os lábios ao dizer. Não podia negar que se sentia furiosa, enraivecida, enciumada... - Está aqui? - Apontou para o quarto. Ele assentiu - Por quê?
- Manuela a espancou - O olhar da moça foi de ciúme para horror em alguns segundos - Ela está presa e me chamaram para assumir a guarda dela.
- Espancou? Tipo, bateu? - Sussurrou quase sem voz. O horror estampado na face - Que tipo de mulher é essa, Tiago? - Heloísa deu um tapa no braço dele,