Anna mal conseguia avançar, arrastando a mala com uma mão enquanto segurava Lucas com a outra. O peso do filho parecia duplicar a cada passo, mas o desespero deu-lhe forças para continuar. Seu coração batia forte com fúria desenfreada enquanto ela observava a porta de vidro se abrir lentamente diante dela.
Do outro lado, dois guardas robustos e musculosos bloquearam seu caminho. Suas figuras imponentes pareciam intransponíveis, como uma barreira impossível de transpor. Anna sentiu o pânico tomar conta dela, mas escondeu-o com um meio sorriso irônico que não alcançou seus olhos.
“Senhora, a senhora não pode sair sem mostrar a alta médica do paciente”, disse um dos guardas em tom firme e autoritário.
Anna franziu os lábios, contendo a torrente de insultos que queria lançar. «Mikhail, seu infeliz filho da…», ele o amaldiçoou silenciosamente, sentindo como o ódio crescia a cada batimento cardíaco. Ele sabia que isso fazia parte de seu plano, que queria manter Lucas preso naquele hospital