"Às vezes, um pedido de perdão vem tarde demais. Mas o amor de mãe nunca se nega."

No alojamento do FBI, onde estavam sob proteção, Dani passava as mãos trêmulas pelos cabelos.

O rosto, antes altivo e maquiado, agora parecia o de uma mulher devastada pelo peso da culpa.

John estava em outro cômodo, sendo interrogado por Lorraine.

Ela, sozinha, respirava fundo, até que tomou coragem.

Chamou um dos agentes:

— Por favor... eu preciso falar com a mãe da Beatriz. Com a Lia. Só ela. Só ela.

É um pedido... humano.

O agente hesitou, mas logo foi consultar Lorraine.

Minutos depois, Lia entrou na sala.

Olhos firmes, mas com o coração disparado.

Ela não sabia o que ouviria — não sabia se queria ouvir.

As duas ficaram frente a frente.

O silêncio pesou por segundos.

Então Dani caiu de joelhos.

— Perdão. — A voz quebrou. — Perdão, Lia.

Lia cerrou os punhos.

— Você..